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Fotografia Isabella Dias

Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
Exposição COMCIÊNCIA
CCBB

Nosso passeio segue pela Candelária. Entre a Igreja e a Casa França-Brasil, nos deparamos com o belíssimo prédio do Centro Cultural Banco do Brasil. Construído em 1880, o edifício foi projetado para abrigar a Associação Comercial do Rio de Janeiro. Já na década de 1920, o espaço se transformou na sede do Banco do Brasil.

Mas parece que mais uma vez o mundo dos negócios perdeu espaço para a cultura. Uma reforma na década de 1980 optou pela preservação de sua arquitetura e em 12 de outubro de 1989 deu-se a inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil.

O CCBB tem uma atmosfera que mistura história e contemporaneidade. O prédio bem-conservado mantém preservados detalhes que fazem a diferença. As grandiosas colunas, o relógio, o amplo salão principal. E o que dizer do elevador? Vale a pena não subir as escadas só para observar a riqueza e bater um papo com os ascensoristas.

Entre o vai-e-vem de visitantes, há opções para todos os gostos. A sexta-feira é mesmo um ótimo dia para assistir a uma peça de teatro ou a uma sessão de cinema. Com ingressos custando entre 10 e 20 reais, as sessões oferecem meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e idosos. Escolha a programação que mais o atraia e aproveite.

Mas enquanto não está na hora da sessão, temos ainda tempo para visitar as variadas exposições que passam pelo centro cultural. A queridinha dos meses de maio e junho é a  ‘Com Ciência’, da australiana Patrícia Piccinini. A artista mostra que a mistura de genética e arte pode ser surpreendente. Esculturas com traços humanos (e com materiais naturais, como pelos e cabelos humanos), efeitos sonoros e visuais fazem parte da exposição. Patrícia Piccinini uniu ancestrais, natureza e modernidade para transformar o CCBB em um espaço de mística e sonhos.

“ Adorei e a cada obra que vejo eu fico muito sensibilizada. Essas são as coisas que só o Rio de Janeiro pode proporcionar”

 Uma das visitantes da noite, a fonoaudióloga Tânia Lima conta como a sua sensibilidade foi aflorada graças à exposição:

Qual será o ingrediente do CCBB para atrair um público tão variado em uma noite de sexta-feira? Quando muitos poderiam estar pensando em sair direto para as noitadas, há muitos jovens circulando por aqui. Em sua maioria estudantes, passeiam sempre com o celular ou câmera nas mãos.

As atividades culturais são o grande atrativo para quem pretende fugir da rotina. Esse escape ao Centro Cultural nos permite uma aproximação com o passado, mas ao mesmo tempo proporciona reflexões sobre a vida cotidiana. Exposições modernas aliam tecnologia e natureza, trazem artistas de várias partes do mundo. Estamos no Rio de Janeiro, mas enquanto ficamos no CCBB nos perdemos no tempo e espaço. Essa capacidade de nos transportarmos é mágica e expandimos nossos horizontes ao conhecer esse tipo de lugar.

A visitação é gratuita e fotos podem ser feitas à vontade, desde que não usem o recurso de flash. Praticar a cultura é uma das grandes pedidas pelo público jovem que gosta de se manter atualizado e com um bom assunto para se perder em conversas com os amigos.

Agora que conhecemos o CCBB, visitamos as exposições e ainda curtimos uma sessão de teatro ou cinema, está na hora de procurar um barzinho para comentar com os amigos nossas percepções. E que lugar melhor para isso do que a Lapa?! É lá mesmo onde passaremos nosso próximo dia.

© 2016 UFRRJ- Jornalismo Especializado

Jornalismo Especializado

UFRRJ

2016

Orientadora:

Fafate Costa

Equipe

Cecília Damasceno

Fafate Costa

Guilherme Neves

Igor Medeiros

Isabella Dias

Rafaela Arraes

Tayná Bandeiral.

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