Após se deliciar com o requinte do paladar francês, uma pausa na Sala de Leitura. Com um acervo riquíssimo de exemplares sobre arte. Entre livros e revistas, o acervo é composto por doações de artistas, museus e também de outros centros culturais. O espaço de leitura é aberto para reuniões de grupos, permitindo interação entre os visitantes e participação em atividades, como as que ocorrem às terças-feiras. O “Falatório” é uma programação especial, em que pesquisadores do universo artístico são convidados para falar ao público suas experiências e promover uma grande troca de conhecimento.
Casa França
A primeira parada tem gostinho francês. Localizada na Rua Visconde de Itaboraí, número 78, a Casa França-Brasil é um centro cultural que abriga o Bistrô Crepe Nouveau. Com um cardápio moderno, o restaurante adotou receitas que não levam glúten, além de oferecer saborosas opções vegetarianas. Com sucos funcionais, ampla carta de vinhos e crepes de dar água na boca, o Bistrô está no jardim externo da Casa França-Brasil e os visitantes são privilegiados com uma vista belíssima da Igreja da Candelária.
O tempo passou, mas a Casa França-Brasil manteve bem-conservada sua estrutura em cada detalhe. Patrimônio tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1938, a Casa levou mais algumas décadas até ser restaurada. Finalmente, em 29 de março de 1990, as obras já estavam concluídas e foi fundado o Centro Cultural. A partir de 2008, modificações foram feitas na programação e a atenção começou a ser voltada para cultura e arte contemporâneas. Atualmente, a Casa França-Brasil recebe exposições de artistas nacionais e internacionais. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a domingo, das 10 às 20 horas.
Prontos para continuar a sexta-feira? Então vamos deixar a Casa França-Brasil e seguir até o prédio vizinho para continuar nos inspirando em meio à história, sofisticação e arte.
No salão principal, nos deparamos com a arquitetura neoclássica. Bem à moda europeia, o prédio foi encomendado por D. João VI em 1819 para ser a Praça do Comércio da cidade. Um ano depois, o arquiteto da Missão Artística Francesa, Grandjean de Montigny, entregou, em 13 de maio de 1820, o primeiro edifício do Rio de Janeiro com esse estilo.
Fotografia Isabella Dias
Fotografia Isabella Dias
Fotografia Isabella Dias